ESSA IDÉIA FOI DO BLOG LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO. ACHEI LINDOS OS MOLDES. ESSES SERVEM TANTO PARA OS PIRULITOS, COMO PARA MURAIS, IMÃS DE GELADEIRA, CARTAZES, CARTÕEZINHOS...É SÓ USAR A IMAGINAÇÃO!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Idéia para a primavera
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
DIREITOS DA CRIANÇA
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DIREITOS DAS CRIANÇAS- INTRODUÇÃO
Antes da Semana da Criança, vou trabalhar Os Direitos das Crianças. Até porque toda a semana vai ser dedicada a elas, mas sem perder o foco da aprendizagem consciente desses pequenos cidadãos.
Não lembro m que site peguei essa introdução. Os créditos não são meus, ok?
A Declaração dos Direitos da Criança
Todo mundo diz que as crianças têm direito a um montão de coisas. Foi durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, que representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltada para a criançada! Mas, é muito difícil a luta para que esses direitos sejam respeitados. A Declaração dos Direitos da Criança tem 10 princípios que devem ser respeitados por todos para que as crianças possam viver dignamente, com muito amor e carinho. Nós brasileiros temos o dever de proteger e valorizar nossas crianças pois não devemos esquecer que elas serão o nosso futuro.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
ARTESANATO É NO PONTAL DA BARRA!
Pontal da Barra
Núcleo artesanal das mulheres rendeiras, às margens da Lagoa Mundaú. É lá que é vendido o melhor "filé" - a renda de bico e roupa de cama e mesa feitas por
mãos caprichosas. Nas portas, janelas e varais, toalhas, colchas, vestidos, saias, blusas e outros acessórios dão o colorido especial ao Pontal da Barra, bairro onde cerca de cem mulheres e homens ficam o dia inteiro nas portas das casinhas coloridas tecendo fio por fio, usando linhas coloridas e criando formas belíssimas e peças de muito bom gosto. São mais de 100 pontos que dão nome ao filé, um típico artesanato feito a partir da tela de redes de pesca. Menina de seis anos ou senhora de oitenta e também homens bordam, com graça e beleza, o artesanato mais típico de Alagoas.
Mas o Pontal da Barra é além do artesanato do filé. Tem gastronomia, cultura e ecologia. Para dar mais visibilidade ao bairro, a Associação dos Moradores e dos Artesões promove Festivais de Artes e Cultura do Pontal da Barra com apresentações culturais dos grupos folclóricos do bairro, como Fandango, Grupo Claves de Som, Pastoril da Melhor Idade, Coco de Roda, Baianas e Capoeira vão mostrar a beleza da cultura popular.
A lagoa Mundaú é a segunda maior do estado e o bairro oferece uma visão maravilhosa de águas e barcos a navegar, levando turistas para cima e para baixo, no passeio das nove ilhas. O Pontal é também lugar de pescadores, de gente que vive da lagoa e do mar. E de restaurantes a beira da lagoa, muito aconchegantes.
A propósito, as águas do mar e da lagoa chegam num ponto que se misturam, num glorioso espetáculo da natureza.
FOLCLORE - PASTORIL
TEXTO DE CARLA SERQUEIRA, MACEIÓ(AL)
TÍTULO: O sangue alagoano é azul e encarnado
Em 1959, Mário de Andrade eternizou em seu livro Danças Dramáticas do Brasil a seguinte afirmação: “O Pastoril nunca teve repercussão verdadeiramente nacional, sendo sua maior expansão e florescimento no Nordeste e Bahia, o que já não ocorre com as Cheganças, Congos, Caboclinhos e Bumbas, que deixaram vestígio marcante por quase todo o solo brasileiro”. O poeta paulista, referência nos estudos étnicos do País, completa o seu raciocínio: “Isso ao menos parece provar a pouca importância étnica do Pastoril, coincidindo com a sua pouca importância etnográfica e folclórica. De fato, o Pastoril é um fenômeno de imposição erudita, de importação burguesa, uma verdadeira superfetação, que jamais chegou a se nacionalizar propriamente e nem mesmo a se popularizar”.
Porém, em Alagoas, desde a chegada dos colonizadores portugueses, o pastoril encontrou solo fértil, onde até hoje brota a tradição. Durante todo o século XIX, da mais distante cidade do interior ao mais movimentado centro urbano - na época, a capital Marechal Deodoro - a terra vermelha do massapê, banhada pelo azul intenso do mar, foi palco de incontáveis disputas entre os cordões azul e encarnado. A brincadeira que nasceu num mosteiro, segundo o poeta Mário de Andrade, ganhou ares profanos com o passar das décadas e promoveu, em meados do século passado, ferrenhas discussões entre respeitados estudiosos da cultura popular acerca dos caminhos que o pastoril tomava
“O Pastoril, embora não deixasse de evocar a Natividade, caracteriza-se pelo ar profano. Por certa licenciosidade e até pelo exagero pornográfico, como aconteceu nos Pastoris antigos do Recife”, escreveu o pesquisador recifense, em artigo titulado Pastoril, publicado no site da Fundação Joaquim Nabuco. “As pastoras, na forma profana do auto natalino, eram geralmente mulheres de reputação duvidosa, sendo mesmo conhecidas prostitutas, usando roupas escandalosas para a época, caracterizadas pelos decotes arrojados, pondo à mostra os seios, e os vestidos curtíssimos, muito acima dos joelhos”, detalhava Valente, que na revista Brasil Açucareiro, de 1969, noticiou: “Os jornais da época censuravam o ar indecente de que se revestiam certos presépios, lembrando que a polícia, no seu propósito de zelar pela moral pública e pelos bons costumes, devia cancelar o seu funcionamento”.
A origem e o significado
Apesar dos rumos diferenciados que o pastoril seguiu nos diversos povoados do Nordeste, os pesquisadores costumam dar a mesma versão para a origem e o significado da manifestação folclórica. De acordo com Mário de Andrade, a primeira idéia de representar o nascimento do Menino Jesus foi do monge Tuotilo, ainda no século 10. Primeiro chamada de Presépio, a dramatização da chegada do filho de Maria à Terra fragmentou-se com o tempo, transformando grande parte do espetáculo em jornadas soltas, canções que contam a aventura das pastoras em direção a Belém para visitar Jesus Cristo na manjedoura.
“Na verdade, a invenção dessa representação mística que é o Presépio é atribuída a São Francisco de Assis, que já em 1223, ajudado por seus frades, representou pela primeira vez a cena sagrada”, conta Mário de Andrade
Com a difusão do pastoril no Nordeste, ao longo dos anos cada grupo adaptou a sua apresentação. Alguns personagens se tornaram fixos, como a mestra, líder do cordão encarnado; a contramestra, líder do cordão azul; a Diana, que dança no centro e é sem partido; e as pastorinhas, geralmente seis de cada cordão. As jornadas também sofreram adaptações, permanecendo iguais apenas as chamadas “jornada de chegada” e “jornada de despedida”. A representação da borboleta, da cigana, do pastor e do anjo Gabriel é comum entre os grupos e simbolizam as figuras que as pastoras vão encontrando no caminho até Belém. Algumas para ajudá-las e outras, para atrapalhar a marcha.
A música tem importância singular no pastoril, mas nem ela permaneceu intocável. Com a formatação profana do auto natalino, até os grandes sucessos das rádios na época tinham espaço durante as apresentações. “Interpretadas pelas pastoras em busca de aplausos e agradecimentos aos seus partidários, cançonetas, valsas, modinhas foram introduzidas como ‘parte’ dos atos e depois, à proporção que foram sendo música da moda, compareceram tangos argentinos, fox-trotes, boleros, rumbas, congos baiões e até macumbas e xangôs, divulgados pelos discos, além naturalmente do samba e dos maxixes brasileiros”, relatou Théo Brandão em seu estudo Folguedos Natalinos.
Formadas de violões, cavaquinhos, trombones ou saxofones, pandeiros e surdos, as orquestras que acompanham as jornadas do pastoril contam ponto pela animação, mas tem o número de músicos determinado pela condição financeira de cada grupo. Houve tempo em que diversos poetas duelavam, criando jornadas para atacar o cordão adversário e exaltar o próprio cordão. As “chateações poéticas” originavam ainda palavras de ordem, como as que foram recolhidas por Théo Brandão: “O encarnado no seu palacete. O azul levando cacete”, ou “Azul é o sol, azul é o mar, azul é a rainha que nós vamos coroar”. Tamanha as disputas, os pastoris invadiram as rádios, primeiro em Maceió e depois no Recife, se tornando cada vez mais populares e tradicionais nas duas cidades.
Ao conversar com pessoas que dedicam suas vidas para conservar o pastoril em Alagoas, a impressão que dá é que elas mantêm um elo sagrado com seus ancestrais - um canal por onde se alimentam de entusiasmo e da certeza de que estão cumprindo o seu papel para firmar e, sobretudo afirmar, sua identidade cultural. Apesar da falta de apoio institucional e das deturpações promovidas pelas mudanças do comportamento humano, estas manifestações chegam aos dias atuais com diversas características ainda conservadas. Nas linhas a seguir, o leitor vai conhecer brincantes alagoanos e as suas declarações emocionadas de amor pela cultura popular.
Dedicação tamanho família
A família inteira de Jeane Darc participa do Pastoril Menino Jesus. Mais conhecida como Jane, ela tem 39 anos e coordena 22 pessoas em dois ensaios semanais. Entre os integrantes do grupo, o esposo de Jane, José Vanildo, é o animador do cordão encarnado; a filha mais velha, a universitária Rafaela, 18, estudante de Pedagogia, é a Diana; o único filho tem 14 anos e é o pastor; a filha mais nova, Daniela, é a borboleta; e a Renata, a filha de 16 anos, é a contramestra. “O apoio da família é fundamental. Meu esposo no começo não gostava muito da idéia porque não dava dinheiro. Hoje ele adora o Pastoril. Depois dos ensaios, é ele quem leva todas as meninas para casa”, revela Jane, enaltecendo a dedicação de José.
Foi na Catedral Metropolitana de Maceió que Jane dançou pastoril pela primeira vez. “Eu tinha uns 12 anos. Quem ensaiava era Eudora Vasconcelos. Parei com 15 porque ela acabou o grupo de adolescentes e ficou só com o de idosos”. Quando os filhos de Jane estavam freqüentando a catequese, na Paróquia Menino Jesus de Praga, no Sanatório, ela convenceu as mães de outras crianças a montar um pastoril na igreja. “Eu queria voltar a ensaiar. Mas depois de um ano, ocorreram as desistências. Ao mesmo tempo, falei para mim mesma que iria conseguir. E consegui”. Desde criança, ela diz que tem fascinação pelo Pastoril. “O meu desejo é reativar o Pastoril da Catedral. É difícil porque agora aquela área é toda comercial, mas não é impossível. As pessoas dizem hoje que a cultura popular é cafona, mas antigamente toda a elite dançava”, recorda.
Depois das missas na Catedral, Jane e as demais pastoras costumavam já se encontrar no palco, preparadas para começar a apresentação. “As disputas eram divertidas. A minha família sempre ia assistir. O dinheiro arrecadado pelos cordões era destinado a uma escola de domésticas que havia ao lado da igreja. Os partidários que não tinham dinheiro davam abóbora, galinha, tinha fazendeiro que dava até cheque. A gente pendurava com alfinete todo o dinheiro na roupa. Era muito bonito. Hoje em dia, as pessoas nem conhecem mais o pastoril. Quando contratam, querem pagar com lanche e transporte, mas eu não vivo de lanche e transporte”, reclama Jane. “Antes, todas as escolas tinham o seu folguedo. Agora é só televisão e internet que interessa aos jovens”, conta ela, que é agente cultural do Estado e dá aulas de pastoril em seis escolas da rede pública de ensino.
Os CDs que “ressuscitaram” pastoris
O grupo Recordar é Viver surgiu há dez anos, quando Lucineide Medeiros, 38, foi convidada para ensaiar um pastoril na Igreja do conjunto Salvador Lyra. “Mas só podia participar quem freqüentava a missa e, então, faltou menina”. Persistente, ela se juntou às amigas da vizinhança. “Formamos um grupo misto, com crianças, jovens, adultos e idosos. Nosso objetivo é reunir todo mundo em prol da cultura popular”, explica Ana Ferreira, 66 anos, a contramestra da turma, que na infância não teve oportunidade de dançar pastoril. “Cresci na Paraíba e por lá não existe essa dança. Hoje não me vejo fazendo outra coisa”. Nilda Santos, 52, diz que tinha o desejo de ser pastora guardado há muito tempo. “Só agora é que estou vivendo a minha juventude”, conta, dizendo estar feliz e orgulhosa.
Ex-aluna do folclorista e professor Pedro Teixeira, Lucineide, a diana do grupo e caixa de uma casa lotérica, começou a dançar aos 5 anos. “Levei muita pisa do meu pai. Ele não gostava de me ver nos palanques, durante as festas”. Certa do que queria, ela fazia de tudo para não perder as apresentações. “O grupo do professor Pedro era muito conhecido, estava sempre viajando. Uma vez, meu pai disse que só deixava eu viajar se minha irmã fosse junto. Ela não gostava de pastoril, mas convenci dando presentes. A gente já estava esperando o ônibus e ela desistiu. Eu fui, mesmo sabendo que levaria uma pisa quando voltasse para casa”. Mãe de três meninas adolescentes, Lucineide ia ensaiar com os bebês a tira-colo. “É como se fosse uma profissão, eu me sinto realizada dançando pastoril”.
A dedicação da equipe resultou na gravação de dois CDs, com mais de trinta jornadas diferentes. “O mais gratificante foi saber que muitos pastoris foram reativados por causa dos discos”, conta Ana Ferreira. Um deles é o de Igaci. “A pessoa que ensaiava o pastoril de lá faleceu e o grupo havia acabado. Quando ouviram o disco, umas meninas se juntaram, aprenderam as músicas e hoje estão dançando”, explica Lucineide. “Voltar a dançar pastoril foi como ganhar um presente. Fico relembrando meus tempos de menina”, diz Ângela Maria, 52, natural de São José da Lage. O grupo quer, na véspera do Natal, se apresentar em Itapetim, Pernambuco. Tem estadia garantida, mas falta transporte. “Também estamos tentando lançar um DVD. Gravamos até com o padre Antônio Maria”.
A vitalidade da cultura popular
O nome Áurea de Barros Tavares é quase sinônimo de pastoril
O sonho de criança de um dia subir no palanque e dançar o pastoril, Elúzia Maria Correia Cordeiro, 50 anos, nunca realizou. Nascida
Romildo Manoel da Silva tem 57 anos e é o músico mais requisitado pelos grupos de pastoril
PESQUISA PARA A AULA- O GUERREIRO ALAGOANO
ESSA PESQUISA ACHEI NO LINK
http://www.overmundo.com.br/overblog/o-guerreiro-alagoano
UMA HOMENAGEM A MESTRE VENON: "O Guerreiro Alagoano", DE MARCELO CABRAL · Maceió (AL)
O Guerreiro é um auto natalino genuinamente alagoano, de caráter dramático, profano e religioso. É uma junção de elementos dos pastoris, cheganças, quilombos, caboclinhos, e na opinião dos estudiosos do folclore se trata de um reisado moderno.
Surgiu em Alagoas na década de 20 do século XX, o folguedo apresenta um grupo de cantores e dançadores acompanhados de uma sanfona, tambor e pandeiros, que conta e canta através do sincretismo religioso a chegada do messias e a homenagem dos três reis magos, entre os dias 24 de dezembro até o Dia de Reis, em 6 de janeiro.
O Índio Peri, a Lira, o Papa-figo, a Alma, o Zabelê, o Sapo, o Mateu, o Doido, o Mata-mosquito, a Sereia, a Estrela Dalva, os Reis e Rainhas. Estes são alguns dos inumeráveis personagens que podem compor um auto de Guerreiro, sobre o comando do Mestre e sua espada, com seu incrível chapéu em formato de igreja de onde caem fitas de cetim multicoloridas.
A indumentária é carregada de espelhos, miçangas, brilho, lantejoulas e cores, muitas cores, todas elas. Os homens usam calções e meias brancas bem longas, imitando as roupas dos nobres e reis da corte, as mulheres usam vestidos com acessórios referentes a seus personagens, tudo isso compõe o visual das apresentações deste folguedo popular alagoano.
A parte musical, segundo o músico e pesquisador do guerreiro TIDO MORAES, é um auto todo cantado, intercalando intervenções instrumentais, como vinhetas de passagem entre um episódio e o próximo. Acontecem pausas chamadas de embaixadas, nas quais o mestre e as outras figuras do guerreiro representam seus personagens em versos falados.
Música, dança, poesia, e teatro, tudo junto!
Tido completa. “O auto é uma seqüência de músicas poli-rítmicas, em formas binárias, ternárias, e quaternárias, esse é o tempo do andamento, ou seja, representam marchas e valsas. A harmonia funcional é bem simples e se dá através da sanfona. O mestre entoa a melodia e as figuras respondem em coro”.
Quem já assistiu a uma apresentação de Guerreiro sabe que a música tem um ritmo frenético e forte, a coisa toda é bem quente, pega fogo no salão mesmo, como se diz.
Mestre Benon, do Guerreiro Treme Terra de Alagoas, um dos grupos mais respeitados do gênero, conta no VÍDEO MESTRE BENON, O TREME TERRA de Nicolle Freire e Celso Brandão: “Nós já quebramos muito palanque por aí se apresentando com o Guerreiro, uma vez na universidade (Ufal) estavam com as câmeras da TV filmando e quebrou tudo, caiu todo mundo”.
Isso pode acontecer no momento chamado de trupé, em que os dançadores batem o pé com força no chão, acompanhando o aumento da velocidade da música. Quebra mesmo.
Logo depois da reza do divino, no meio do espetáculo, acontece a luta de espadas entre os guerreiros. Este embate envolve sempre mestre e os embaixadores contra outros personagens como o Índio Peri. Tem pirueta, cambalhota e toda ação de uma boa luta de espadas. ERROL FINN das Alagoas!
Mestre Benon, o Treme Terra
“O Guerreiro é irmão do Reisado, primo do xangô, dos índios da montanha, das Baianas, da Taieira, do Toré de índio, do Caboclinho, do Bumba-meu-boi e do Quilombo do Pastoril". (extraído do site do projeto GUERREIRO POR NATUREZA, Universidade Federal de Alagoas - UFAL)
Modéstia não é seu forte. Há mais de 50 anos atuando no folclore alagoano, Benon é um exemplo de gente do povo orgulhoso de si mesmo e de suas realizações, de sua arte, do seu Guerreiro Treme Terra de Alagoas, ele bate no peito e diz “Mestre Benon, o rei do folclore”, e é mesmo.
Segundo ele, é instruído em 29 profissões, e que não tem preguiça de trabalhar, dá valor a Alagoas porque “aqui só morre de fome se for preguiçoso, tem peixe, sururu, siri, caranguejo, tudo”.
No Centro Comunitário Hélio Porto Lages, bairro da Chã do Bebedouro, onde se tem uma bela vista de Maceió e da Lagoa Mundaú, vive Mestre Benon e a maioria do seu grupo de Guerreiro, por volta de 35 pessoas que o tratam com grande respeito.
Benon comanda também um trio de forró, tocando sanfona, e que tem o ótimo nome de Trio Mordido do Poico. Como complemento de renda, ele vende, ou melhor, exporta pequenos chapéus de Guerreiro, enfeites que rodam o mundo, “Estados Unidos, Japão, Europa, vendo pra todo lugar”, diz o Mestre do folclore alagoano.
PROJETO- MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DE ALAGOAS
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Nossa pessoal, o Dia dos Pais está bem aí e eu nem postei uma atividadezinha. Aff! é assim mesmo... muitas atividades e pouco tempo. Prometo compensar este mês falando um pouco sobre o FOLCLORE. Moro em Alagoas e aqui a cultura está presente em centenas de manifestações folclóricas riquíssimas. Então decidi trabalhar com meus pequenos a cultura do nosso estado. Esta semana estou juntando o material e postando no blog. Mesmo que vocês não sejam da minha região, podem trabalhar um pouco o Folclore de cada região do Brasil, ou conhecer um pouco mais do meu estado.





